terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS



O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS


“Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia”. (Hc. 3:2).

27. O Genuíno avivamento leva a Igreja a crescer, em tudo, naquele que é o Cabeça do Corpo da Igreja - Cristo - e através da mútua cooperação de cada parte do corpo (Ef. 4: 15-16) - Esse crescimento se efetua através da vida em comunhão, piedade, solidariedade, fraternidade, apoio mútuo, amor, justiça e na vivência da ação missionária da Igreja (At. 2: 42-47; 4:32-35). Um crescimento qualitativo e quantitativo, através do qual o Senhor acrescenta aqueles que vão sendo alcançados pela graça e salvos pela fé no Senhor Jesus.

28. O Genuíno avivamento faz da Igreja uma comunidade de fé, adoração, comunhão, fraternidade, reconciliação, solidariedade, amor e serviço - Há na vida Intra-Igreja (interna) uma mutualidade de vida expressa nos frutos e dons do Espírito, na Inter-Igreja (mútua comunhão, unidade e cooperação entre as Igrejas) um espírito de respeito, reconhecimento, solidariedade, mútua cooperação e ação missionária, que traz como conseqüência uma expressão de serviço ministerial; extra-Igreja (no mundo, na sociedade, junto às pessoas, famílias, grupos sociais, pátria, natureza, história e mundo). Essa comunidade expressa, encarna e transparece a contínua presença de Cristo na vida humana, através da inspiração e poder do Santo Espírito. Uma comunidade que, através da vida de seus membros e da totalidade do seu corpo, sinaliza o reino de Deus no presente momento histórico e anuncia a sua consumação final (Fp. 2:1-11; Ef. 5:1-2; Cl. 3:12-17).

29. O Genuíno avivamento aceita com responsabilidade o partilhar da cruz de Cristo - Vive sob o poder transformador do Senhor oriundo da cruz e da Ressurreição. Aceita a Cristo e carrega com Cristo a sua cruz, seguindo os mesmos caminhos e vivendo o Evangelho da mesma forma que Ele viveu. Não teme a cruz, mas carrega-a junto com as pessoas e a sociedade. Na obra da cruz nos gloriamos e com o nosso ministério completamos os sofrimentos de Cristo a favor do mundo (Mc. 8:34; Lc. 9:23; 1 Co. 1:17, 2:2; Gl. 6:14; Ef. 2:16). Consideramo-nos crucificados com Cristo (Gl. 2:20), permitindo fazer com que o Cristo ressurreto viva em nós. É um avivamento que não visa buscar apenas bênçãos, mas que consente em dar-se a si mesmo ao Senhor e uns aos outros. Acima de tudo, busca ao Senhor antes que suas bênçãos e corre o risco de partilhar com Cristo de seu sofrimento a favor das pessoas e todo o mundo (1 Pe. 4:12-19).

30. O Genuíno avivamento, além de ser fruto do Espírito Santo concedido pelo Pai e pelo filho aos que creem, e à Igreja, (Jo. 14:16-19, 25-26, 15:26-27, 16:13-14, 20:22; At. 1:7-8, 2:1-4) bem como a todo o mundo como universo do seu Criador, é graça sustentadora e partilhadora - O Espírito nos fortalece com a sua inspiração, sua presença e seu poder, levando-nos a, pela fé e pela receptividade da graça, sermos cheios de sua presença (Ef. 5:18). Essa presença do Espírito guia-nos a sermos o suporte, o apoio e o auxílio mútuo uns para com os outros. Os mais fortes amparando os mais fracos, levando as cargas uns dos outros e solidarizando-se com os que estão à margem da vida na sociedade (Gl. 6:1-5).

31. O Genuíno avivamento nos fortalece através da presença e ação do Espírito Santo, sustentando-nos em todas as situações e nos tornando fortes para enfrentar, com ousadia, as lutas da vida, os sofrimentos decorrentes dela, as perdas e os desafios do presente momento - Leva-nos a participar de forma plena, em nome de Cristo e na unção do Espírito, desses momentos como uma expressão da missão divina junto da Igreja e da comunidade humana. No meio dessas situações difíceis e contraditórias somos assistidos pelo Santo Espírito e temos a consciência de que, em Cristo, somos conduzidos à vitória. Cheios de esperança cremos que todas as coisas concorrem para o bem de todos que são amados por Deus e que correspondem a esse amor com a sua afetividade (Rm. 8:18-25, 26-28, 31-39).

Pastor Teodomiro José de Freitas

E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br

26/12/2010

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