terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS


O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS

“Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia”. (Hc. 3:2).

23. O Genuíno avivamento está sob a soberania de Deus - Ele, em Cristo e através do Espírito, é Senhor do avivamento. Nele estamos centralizados (1 Tm. 6:14-15; Ap. 17: 14). O seu Evangelho é que deve ser anunciado (Rm. 5:16) e a sua palavra de denúncia contra tudo o que menospreza, destrói e rouba da vida e do ser humano a soberania da vida, deve ser expressa. A sua presença contínua, através do Espírito, nas pessoas, na comunidade, na Igreja, na história e no mundo testifica a respeito da sua soberania sobre todas as coisas. Nesse sentido, a soberania divina está centrada na Trindade, colocando-se acima de todas as forças e poderes do mal.


24. O Genuíno avivamento produz, como resultado da vida no Espírito, uma vida plena de obras oriundas da fé - Essas obras visam glorificar a Deus em todas as coisas e servir ao ser humano e à humanidade, como expressão da presença do reino de Deus já entre nós (Mt. 5:16). A fé torna-se amorosa, obediente e atuante gerando obras plenas da graça, do amor e da justiça divinas. Há uma conjugação entre fé e obras (Ef. 2:1; Tg. 2: 14-23). Essas obras testificam com poder a realidade suprema da graça e da fé. São atos e obras de piedade e de misericórdia, mantendo entre si um equilíbrio dinâmico.


25. O Genuíno avivamento é ético - Tem a ver com um estilo de vida à luz do Evangelho de Cristo e de uma vivência cheia do Espírito. Possui uma genuína e autêntica moralidade em todas as áreas do viver pessoal, familiar, trabalhista e social. Não é um mero moralismo e nem um impositivo legalismo, mas um estado ético como resultado da graça divina e da vivência do Santo Espírito, levando-nos progressivamente à santificação. O estado de liberdade estabelecido em Cristo leva-nos, com responsabilidade, a viver uma vida de amor, verdade, justiça, perdão, reconciliação e paz. A liberdade concedida por Cristo não pode gerar libertinagem, dando ocasião a todas as formas de manifestações dos impulsos da carne (Gl. 5:1-13). Neste estado ético tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém, tudo nos é lícito, mas não nos deixamos ser dominados, tudo nos é lícito, mas somente buscaremos as coisas que nos edificam e edificam uns aos outros. Qualquer coisa que façamos devemos fazer para a glória de Deus e a edificação do ser humano (1 Co. 7:12; 10:23-32), sem nos tornarmos pedra de tropeço para o próximo, para a Igreja de Deus ou para o mundo.


26. O Genuíno avivamento testifica a respeito da vida plena e abundante proclamada por Cristo (Jo. 10:10) - Já temos em nosso presente viver os primeiros frutos desta vida (Rm. 8:23; Tg.1:18), expressos através do amor, da verdade, do perdão, da reconciliação, da justiça e da paz. Nesse sentido, o genuíno avivamento tem como objetivo o reino de Deus que em Cristo já está entre nós em todas as dimensões da vida, testificando-o e vivenciando-o à luz da palavra divina contida nos Evangelhos e na sua totalidade (Mt. 6:10; Lc. 12:31; 1 Co. 4:20; 1 Ts. 2:12; Mt. 3:12; Lc. 11:20).

Pastor Theodomiro José de Freitas
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br

19/12/10

Nenhum comentário: