terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS



O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS


“Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia”. (Hc. 3:2).

27. O Genuíno avivamento leva a Igreja a crescer, em tudo, naquele que é o Cabeça do Corpo da Igreja - Cristo - e através da mútua cooperação de cada parte do corpo (Ef. 4: 15-16) - Esse crescimento se efetua através da vida em comunhão, piedade, solidariedade, fraternidade, apoio mútuo, amor, justiça e na vivência da ação missionária da Igreja (At. 2: 42-47; 4:32-35). Um crescimento qualitativo e quantitativo, através do qual o Senhor acrescenta aqueles que vão sendo alcançados pela graça e salvos pela fé no Senhor Jesus.

28. O Genuíno avivamento faz da Igreja uma comunidade de fé, adoração, comunhão, fraternidade, reconciliação, solidariedade, amor e serviço - Há na vida Intra-Igreja (interna) uma mutualidade de vida expressa nos frutos e dons do Espírito, na Inter-Igreja (mútua comunhão, unidade e cooperação entre as Igrejas) um espírito de respeito, reconhecimento, solidariedade, mútua cooperação e ação missionária, que traz como conseqüência uma expressão de serviço ministerial; extra-Igreja (no mundo, na sociedade, junto às pessoas, famílias, grupos sociais, pátria, natureza, história e mundo). Essa comunidade expressa, encarna e transparece a contínua presença de Cristo na vida humana, através da inspiração e poder do Santo Espírito. Uma comunidade que, através da vida de seus membros e da totalidade do seu corpo, sinaliza o reino de Deus no presente momento histórico e anuncia a sua consumação final (Fp. 2:1-11; Ef. 5:1-2; Cl. 3:12-17).

29. O Genuíno avivamento aceita com responsabilidade o partilhar da cruz de Cristo - Vive sob o poder transformador do Senhor oriundo da cruz e da Ressurreição. Aceita a Cristo e carrega com Cristo a sua cruz, seguindo os mesmos caminhos e vivendo o Evangelho da mesma forma que Ele viveu. Não teme a cruz, mas carrega-a junto com as pessoas e a sociedade. Na obra da cruz nos gloriamos e com o nosso ministério completamos os sofrimentos de Cristo a favor do mundo (Mc. 8:34; Lc. 9:23; 1 Co. 1:17, 2:2; Gl. 6:14; Ef. 2:16). Consideramo-nos crucificados com Cristo (Gl. 2:20), permitindo fazer com que o Cristo ressurreto viva em nós. É um avivamento que não visa buscar apenas bênçãos, mas que consente em dar-se a si mesmo ao Senhor e uns aos outros. Acima de tudo, busca ao Senhor antes que suas bênçãos e corre o risco de partilhar com Cristo de seu sofrimento a favor das pessoas e todo o mundo (1 Pe. 4:12-19).

30. O Genuíno avivamento, além de ser fruto do Espírito Santo concedido pelo Pai e pelo filho aos que creem, e à Igreja, (Jo. 14:16-19, 25-26, 15:26-27, 16:13-14, 20:22; At. 1:7-8, 2:1-4) bem como a todo o mundo como universo do seu Criador, é graça sustentadora e partilhadora - O Espírito nos fortalece com a sua inspiração, sua presença e seu poder, levando-nos a, pela fé e pela receptividade da graça, sermos cheios de sua presença (Ef. 5:18). Essa presença do Espírito guia-nos a sermos o suporte, o apoio e o auxílio mútuo uns para com os outros. Os mais fortes amparando os mais fracos, levando as cargas uns dos outros e solidarizando-se com os que estão à margem da vida na sociedade (Gl. 6:1-5).

31. O Genuíno avivamento nos fortalece através da presença e ação do Espírito Santo, sustentando-nos em todas as situações e nos tornando fortes para enfrentar, com ousadia, as lutas da vida, os sofrimentos decorrentes dela, as perdas e os desafios do presente momento - Leva-nos a participar de forma plena, em nome de Cristo e na unção do Espírito, desses momentos como uma expressão da missão divina junto da Igreja e da comunidade humana. No meio dessas situações difíceis e contraditórias somos assistidos pelo Santo Espírito e temos a consciência de que, em Cristo, somos conduzidos à vitória. Cheios de esperança cremos que todas as coisas concorrem para o bem de todos que são amados por Deus e que correspondem a esse amor com a sua afetividade (Rm. 8:18-25, 26-28, 31-39).

Pastor Teodomiro José de Freitas

E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br

26/12/2010

O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS


O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS

“Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia”. (Hc. 3:2).

23. O Genuíno avivamento está sob a soberania de Deus - Ele, em Cristo e através do Espírito, é Senhor do avivamento. Nele estamos centralizados (1 Tm. 6:14-15; Ap. 17: 14). O seu Evangelho é que deve ser anunciado (Rm. 5:16) e a sua palavra de denúncia contra tudo o que menospreza, destrói e rouba da vida e do ser humano a soberania da vida, deve ser expressa. A sua presença contínua, através do Espírito, nas pessoas, na comunidade, na Igreja, na história e no mundo testifica a respeito da sua soberania sobre todas as coisas. Nesse sentido, a soberania divina está centrada na Trindade, colocando-se acima de todas as forças e poderes do mal.


24. O Genuíno avivamento produz, como resultado da vida no Espírito, uma vida plena de obras oriundas da fé - Essas obras visam glorificar a Deus em todas as coisas e servir ao ser humano e à humanidade, como expressão da presença do reino de Deus já entre nós (Mt. 5:16). A fé torna-se amorosa, obediente e atuante gerando obras plenas da graça, do amor e da justiça divinas. Há uma conjugação entre fé e obras (Ef. 2:1; Tg. 2: 14-23). Essas obras testificam com poder a realidade suprema da graça e da fé. São atos e obras de piedade e de misericórdia, mantendo entre si um equilíbrio dinâmico.


25. O Genuíno avivamento é ético - Tem a ver com um estilo de vida à luz do Evangelho de Cristo e de uma vivência cheia do Espírito. Possui uma genuína e autêntica moralidade em todas as áreas do viver pessoal, familiar, trabalhista e social. Não é um mero moralismo e nem um impositivo legalismo, mas um estado ético como resultado da graça divina e da vivência do Santo Espírito, levando-nos progressivamente à santificação. O estado de liberdade estabelecido em Cristo leva-nos, com responsabilidade, a viver uma vida de amor, verdade, justiça, perdão, reconciliação e paz. A liberdade concedida por Cristo não pode gerar libertinagem, dando ocasião a todas as formas de manifestações dos impulsos da carne (Gl. 5:1-13). Neste estado ético tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém, tudo nos é lícito, mas não nos deixamos ser dominados, tudo nos é lícito, mas somente buscaremos as coisas que nos edificam e edificam uns aos outros. Qualquer coisa que façamos devemos fazer para a glória de Deus e a edificação do ser humano (1 Co. 7:12; 10:23-32), sem nos tornarmos pedra de tropeço para o próximo, para a Igreja de Deus ou para o mundo.


26. O Genuíno avivamento testifica a respeito da vida plena e abundante proclamada por Cristo (Jo. 10:10) - Já temos em nosso presente viver os primeiros frutos desta vida (Rm. 8:23; Tg.1:18), expressos através do amor, da verdade, do perdão, da reconciliação, da justiça e da paz. Nesse sentido, o genuíno avivamento tem como objetivo o reino de Deus que em Cristo já está entre nós em todas as dimensões da vida, testificando-o e vivenciando-o à luz da palavra divina contida nos Evangelhos e na sua totalidade (Mt. 6:10; Lc. 12:31; 1 Co. 4:20; 1 Ts. 2:12; Mt. 3:12; Lc. 11:20).

Pastor Theodomiro José de Freitas
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br

19/12/10
19. O Genuíno avivamento cria um estado e estilo de vida dominados pelo amor - O genuíno amor divino invade os nossos corações através da ação do Espírito Santo (Rm. 5:5). Amor que fundamenta o relacionamento de Deus para conosco, pois Ele nos amou primeiro. E que tem como resposta o nosso amor para com Ele (1 Jo. 4:10-21). Esse amor motiva e nutre as nossas vidas, levando-as a se expressar no autêntico amor para o próximo. Jesus nos guiou a amar ao próximo como a nós mesmos e a amarmos com o mesmo amor com que ele nos amou: “Nisto conhecereis que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns para com os outros”. (Jo. 13:35). O amor que nos nutre e nos guia tem a tipologia do amor divino, conforme o extraordinário texto do apóstolo Paulo (1 Co. 13). Amor voltado para Deus, a si mesmo, ao próximo, à natureza e à história. Amor encernado nas circunstâncias reais da vida, como foi o amor de Cristo. Por isso, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e jamais acaba (1 Co. 13:7-8). Esse tipo de amor - o amor ágape, divino - é a força da vida, dos relacionamentos e dos atos redentores e transformadores.


20. O Genuíno avivamento está também pleno das obras de misericórdia, expressas em nosso amor, solidariedade - O Genuíno avivamento está também pleno das obras de misericórdia, expressas em nosso amor, solidariedade, sensibilidade e ações concretas a favor do nosso próximo, das famílias, dos grupos sociais e da sociedade - Testificamos o amor divino através de uma vida frutificada em obras de misericórdia. A fé centrada na graça de Cristo e manifesta na ação do Espírito Santo é operosa, produzindo obras concretas resultantes da ação divina em nós. Tiago enfatiza este aspecto da fé na vida cristã (Tg. 2:14-26). João Wesley vivenciou de forma extraordinária esta combinação entre os atos de piedade e as obras de misericórdia. Jesus em seu ministério sinalizou esta verdade, demonstrando que não temos dois Evangelhos - um espiritual e um social, mas um Evangelho que é integral para todas as pessoas, comunidade, história e mundo; e para a totalidade do ser em todos os seus aspectos constituintes. Nunca de suas visões do julgamento final ele enfatiza este aspecto (Mt. 25:31-46). Em especial na interpretação do seu ministério (Lc. 4:16-21).


21. No Genuíno avivamento, a autoridade da Igreja está sob o senhorio de Cristo (Ef.4.5; Fp.2.11) A Igreja, povo de Deus, Corpo de Cristo e comunidade do Espírito, é serva e não senhor. À semelhança de Cristo (Jo. 13:13), ela existe para servir ao Senhor, às pessoas, comunidades, mundo e ao Reino. O seu ministério é expresso não com dominação, mas com amor, moderação e compaixão. O referencial de sua missão e ministério é o próprio Senhor Jesus Cristo (Jo. 20:21). Ele é o pastor e o Bispo que conduz a sua Igreja (1 Pe. 2:25). Através do Espírito, concede dons, ministérios e funções com a finalidade de equipar os santos, visando o desempenho de seu serviço e a edificação de todo o Corpo (Ef. 4:7-12). Há uma concessão de autoridade que, submissa ao seu Senhor, cumpre o seu ministério. O genuíno avivamento não despreza a autoridade: respeita-a, valoriza-a, comunga com ela e a ajuda a exercer de forma bíblica e cristã o mandato conferido pelo Senhor. O cabeça desta comunidade é Cristo (Ef. 4:16), em quem devemos crescer e nos aperfeiçoar em todas as coisas e todas as dimensões.

22. O Genuíno avivamento reconhece a dimensão humana e sociológica da Igreja - Neste sentido, afirma a necessidade mínima de uma estrutura que seja instrumento de vida para a vivência do Corpo e sua ação missionária. O genuíno avivamento não é estrutural. Tem a estrutura da Igreja como algo necessário, mas não como algo que tem objetivo em si mesmo. A estrutura está a serviço da fé e da missão. Ela se ajusta e se transforma às novas realidades da vida pessoal, comunitária e histórica e aos interesses prioritários do reino de Deus. Não estando centrado na Instituição, mas tendo-a como um instrumento de serviço, ela se configura através da concessão, pelo Espírito, dos dons e ministérios necessários à vida interior da Igreja, ao inter-relacionamento das Igrejas e à vivência missionária extra-Igreja. Há um lugar de importância para as estruturas eclesiásticas e institucionais, desde que não sejam fins em si mesmas e não se tornem ídolos e objetivos finais. Ninguém vive ou morre para si mesmo. Quer morramos, quer vivamos, somos do Senhor e para Ele vivemos (Rm. 14:8-9).


Pastor Theodomiro José de Freitas
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br
12/12/10




14. O Genuíno avivamento tem a oração como um de seus elementos fundamentais - A oração é a sua força, através da qual o Senhor se manifesta. A oração nos leva a um contínuo estado de vigília com o Senhor fazendo-nos vigiar sem cessar. A oração que louva, confessa, adora, intercede, clama e curva-se perante a graça e o poder divinos está continuamente presente no avivamento. A oração é como meio de graça divina, uma das chaves fundamentais do avivamento.Perseveremos na oração (Rm. 12:12; Cl. 4:2), orando em todo o tempo, intercedendo uns pelos outros, pela Igreja, pelo mundo, pelos que nos governam... (1 Tm. 2:1-2). Através da oração nos abrimos para Deus e uns para com os outros. Ela significa intimidade e comunhão com o Senhor e conosco mesmos, com o próximo e a vida.



15. O Genuíno avivamento não eleva os olhos apenas para o alto, observando a Cristo e a Sua glória - Ele nos leva a ver a nós mesmos em nossa realidade e a olharmos ao nosso redor as pessoas, a Igreja, a comunidade, a história, o mundo - seus acontecimentos e realidades com compaixão, amor, solidariedade e graça divina. Leva-nos a avaliar todas estas situações e a não nos conformarmos (tomarmos a forma) com a situação e valores deste século que contradizem o Evangelho. Ao contrário, levanos a permitir a Deus transformar a nossa mente e todo o nosso ser e ação, através de uma mudança contínua para que possamos experimentar e vivenciar a vontade divina, a única que é boa, agradável e perfeita para esta vida. (Rm. 12:2).



16. O Genuíno avivamento cria contrição. Produz um autêntico quebrantamento perante o Senhor - É penitencial pela contínua confissão de pecados pessoais e sociais. Levanos a nos humilharmos perante Cristo (1 Pe. 5:6; Sl. 51:1-12) e dele receber perdão, reconciliação e paz (Rm. 5:1; Ef. 2:16-18). Diária e continuamente colocamos as nossas vidas, a vida e missão da Igreja e a realidade humana, humildemente perante o Senhor para que ele nos perdoe, purifique, transforme e nos dê a paz. Se quebrantamento não pode haver um genuíno avivamento. Afirmemos como Isaías ao ver a santidade divina (Is. 6:1-8). “Ai de mim porque sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios”. O perdão de Cristo e a purificação do Espírito são fundamentais para a vida do cristão e da Igreja do Senhor. Esse perdão necessita ser estendido às outras pessoas, levando-nos a perdoar uns aos outros como Cristo nos perdoou. (Ef. 4:32).



17. O Genuíno avivamento acontece não nas contingências do nosso tempo, de nossa cronologia, mas na abrangência e soberania do tempo de Deus, do seu Kairós - (Sl. 90:4; 102:24-27). O tempo divino invade, quebranta, transforma e age nos limites do tempo humano (cronós). Nem sempre o nosso momento é o momento divino. Da mesma forma, nem sempre o momento divino é o nosso momento. A Ele compete toda a soberania sobre o tempo e sobre a vida. Eclesiastes afirma que tudo tem o seu tempo próprio. (Ec. 3:1-17).



18. O Genuíno avivamento não está centrado em pessoas, líderes, denominações ou grupos religiosos - Tudo e todos são instrumentos nas mãos do Senhor. A soberania e a ação fundamental são divinas, através da sua Palavra, da sua presença sacramental na vida e da ativa ação do seu Espírito. (1 Co. 1:10-15).



Pastor Theodomiro José de Freitas


E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br


05/12/2010




O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS


INTRODUÇÃO - O livro apresenta o clamor do profeta junto a Deus devido à iniquidade que se vê ao seu redor, levando-o a perguntar por quanto tempo ela durará. Judá está em processo de julgamento da parte do Senhor. Deus está erguendo os caldeus, reconhecidos pela ferocidade do seu exército, para aplicar o seu juízo. O profeta questiona aqui a justiça divina. Como Deus pode permitir tal brutalidade? O seu questionamento leva-o a esperar na torre de vigia a resposta divina. No futuro, os próprios caldeus receberão o julgamento divino e o justo triunfará pela graça e misericórdia do Senhor. Os cinco Ais revelam o julgamento divino sobre a injustiça, a crueldade, a idolatria, a posse de bens tirados dos outros, a violência. O Senhor não está ausente ou calado. Ele age com justiça a começar do seu próprio povo, atingindo outras nações que se rebelam contra a sua soberania. A esperança tem o seu fundamento por esperar-se pelo Senhor. A alma do soberbo não é reta... mas o justo viverá pela sua fé, colocada na soberania e na misericórdia divina. (Hc. 2:4).

Vivemos um momento em que temos clamado ao Senhor. Clamamos pedindo justiça, paz, retidão e vida plena para todas as pessoas, povos, classes, etnias, culturas... O profeta contemplava a violência e questionava ao Senhor por não haver salvação. Ele vê perante si uma situação onde há iniquidade, opressão, destruição, violência. Há contenda e litígio em todos os lugares. A lei se afrouxa e a justiça está longe de se manifestar. O perverso age contra o justo e o cerca por todos os lados e sob todas as formas. A justiça é torcida. Estas são uma grande interrogação diante do Senhor. E pior, a resposta divina contra a presença destes sinais de morte e anti-vida no povo de Judá será manifesta e corrigida através de um outro povo: os caldeus. (Hc. 1:6).

No momento presente, necessitamos de um genuíno avivamento, centrado em Cristo, tendo como força motriz o Espírito Santo. Há, em muitos lugares, movimentos chamados de avivalistas que contradizem a Palavra de Deus. A Bíblia é nosso referencial básico. Não somente ela, mas a História, a realidade em que vivemos e nos encontramos, tanto da Igreja como da sociedade. Há necessidades múltiplas, nas pessoas, na famílias, nas comunidades eclesiais, nos agrupamentos sociais e na sociedade que se tornam desafios para um avivamento histórico e contextualizado.

O pastor luterano Valdir Steuernagel apresenta uma análise muito bem conceituada que visa objetivar a missão da Igreja em relação não apenas a chegar ao ano 2000, mas a partir dele. Ao relatar sua viagem à Índia e sua reflexão sobre a agenda missionária, ele afirma à luz da realidade de sua experiência:

Multidão, pobreza e pluralismo poderiam ser considerados palavras-chave para descrever a realidade e o desafio missiológico vividos pela igreja. Menciono este fato para justificar a necessidade de se ter num genuíno avivamento um referencial histórico e contextual em que se possa refletir à luz da Bíblia os elementos fundamentais do avivamento sem tirar os nossos pés da realidade em que vivemos.

O avivamento não significa colocar a Igreja em movimento. Fazer um grande barulho... Um louvor estridente.... Buscar sinais miraculosos e uma série de outras manifestações. Tudo isto pode existir, sem, contudo, estar havendo um genuíno avivamento. Como, da mesma forma, podem existir dentro do contexto de um genuíno avivamento.

O pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes elenca aquilo que considera não ser um avivamento. Não é:

• Um programa agendado pela Igreja,

• Uma mudança doutrinária,

• Uma mudança litúgica,

• Uma ênfase carismática unilateral,

• Um modismo,• Uma visão dicotomizada da vida, ou

• Uma campanha de evangelização.

O avivamento é uma urgente e profunda necessidade da Igreja e que os avivamentos ocorrem sempre em tempos de crise: crise econômica, política, social, moral, familiar, institucional, espiritual. O autor afirma:

O nosso maior problema não é a falta de ortodoxia, mas de ortopraxia; não é a falta de pregação, mas a de unção. Precisamos aspergir a gloriosa doutrina bíblica que temos com o óleo do Espírito e ter uma vida de santidade que recomende a doutrina que pregamos. Avivamento, portanto, é a junção do binômio puritano: ortodoxia e piedade. Ortodoxia sem piedade gera aridez. Piedade sem ortodoxia gera misticismo. Não podemos separar o que Deus uniu. Avivamento portanto, não é desvio, é volta. Avivamento não é sair da rota, é voltar para o caminho. Avivamento não é inovação, é restauração. Avivamento não é fuga da Bíblia é volta para a Bíblia. Avivamento não é anacronismo histórico, mas sintonia com o que Deus tem feito na História.

João Wesley, no desenrolar do seu movimento avivador ocorrido na Inglaterra no século 18, fundamenta a espiritualdade do movimento na ação dinâmica da Graça Divina. Surge aqui uma espiritualidade oriunda da Graça, espiritualidade esta que traz com resultado na vida do que crê e da Igreja os ATOS DE PIEDADE e as OBRAS DE MISERICÓRDIA, presentes nas dimensões eclesiais da Intra-Igreja, Inter-Igreja e Extra-Igreja (sua vivência e missão fora dos seus limites internos e dentro do contexto da realidade histórica, humana e social).

Oremos a favor das pessoas, famílias, da sociedade do mundo e da Igreja de Cristo através dos lábios de Habacuque: “Aviva a tua obra, ó senhor. No decorrer dos anos e no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia”. (Hc. 3:1,2).

A obra é do Senhor. Nós somos parte dela e instrumentos da sua graça. Em nome de Jesus e sob unção do Santo Espírito Doador da Vida vivemos a fé e desenvolvemos a missão.





Pastor Theodomiro José de Freitas

E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br

14/11/2010


O AVIVAMENTO DE QUE PRECISAMOS -


“Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia”. (Hc. 3:2).

INTRODUÇÃO - O momento em que vivemos é pleno de crise. Há crise em todos os níveis da vida: pessoal, familiar, eclesial, social, institucional, econômica, política, ética, moral... Crise não significa necessariamente um momento de agonia. Ela pode ser sinal de vitalidade, de reação contra as circunstâncias atuais e presentes na vida. Uma crise pode ser um momento de oportunidade de transformação. Indica um sinal de perigo, levando-nos a diagnosticá-las e a buscar caminhos de transformação. Há crise na vida pessoal: falta de identidade, de sentido, de valores e de perspectivas. Todas elas provocadas por fatores dos mais diversos: humanos, sociais, econômicos, emocional...

A família vive um momento difícil de adaptação, transformação e de busca de solidificação. Há um esfacelamento familiar nos dias de hoje em boa parte dos lares. Essas crises são afetadas pela crise de valores: valores morais, éticos e espirituais. Apesar de todo o anseio por espiritualidade presente nos dias de hoje, há um vazio existencial e relacional na vida humana.

A crise de moralidade é séria e afeta a todos os níveis da vida pessoal, familiar, institucional, trabalhista e relacional. Falta confiabilidade nos dias de hoje. A corrupção campeia em todas as partes. A vida política, econômica e social vive momentos críticos. Boa parte do povo sofre a falta de recursos mínimos e básicos para a sua sobrevivência. Cada dia mais descaracteriza-se o sentido sagrado dado por Deus à vida. O ser humano é desumanizado. Os sistemas têm marginalizado as pessoas e os agrupamentos sociais. Caem certos sistemas, outros passam a assumir o fio condutor da História, mas a carência humana continua. Há ausência de habilitação, de terra para se plantar, de educação, assistência médica, alimentação, justiça e salários dignos. No meio desta situação vivemos próximos de sinais de morte. Jesus disse que veio nos trazer vida plena e abundante em todos os sentidos (Jo. 10:10). Tem faltado essa plenitude de vida.

É diante deste quadro e contexto que surge a grande carência de um genuíno avivamento bíblico pleno da graça divina, restaurador, justo, amoroso, santificador e compromissado.

O avivamento dentro da genuinidade evangélica torna-se um elemento vital. No seu pleno sentido, avivar significa trazer-se novamente à vida. Ilustrativamente significa fazer numa pessoa morta a massagem cardiológica necessária para voltarem os batimentos do coração. Também, fazer a respiração boca a boca, que visa reoxigenar os pulmões, o cérebro e todo o ser. Em suma: recriar a vida, trazê-la de volta, ressuscitando-a!

É algo semelhante ao narrado em Ezequiel 37.1-14. A ação do Espírito divino no vale de ossos secos, simbólico ao povo de Israel. É o sopro do Espírito do Senhor que possibilita o surgimento novamente da vida.

No contexto tão dramático em que vivemos no Brasil, na América Latina e em outros continentes e países onde os poderes da morte rondam a vida é que há lugar para surgir um genuíno avivamento.

• Um avivamento bíblico, evangélico, não manipulador e nem dominador, mas participativo, pleno da graça e da ação divina.

• Um avivamento onde o Senhor age através do Cristo Ressuscitado e do vigor do Seu Espírito proporcionando vida plena e abundante a todas as pessoas, famílias, comunidades, Igreja, povo, história, natureza e todo o universo de Deus.

A Igreja cristã é desafiada a descobrir e a vivenciar uma nova realidade pastoral junto com o povo, ao lado do povo, a partir do povo e dentro da realidade em que vive o povo. A Igreja, Corpo Vivo do Senhor Jesus Cristo, é chamada a ser GRAÇA no meio da desgraça.


CONCLUSÃO -
“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. (Ef. 5:14-18).

Pastor Theodomiro José de Freitas

E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br

07/11/10


JESUS TAMBÉM CURA DAS DOENÇAS DESTE SÉCULO -

“Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo: Deus é a nossa salvação”. (Sl. 68:19).

INTRODUÇÃO - Jesus edificou a Sua igreja para dar sequência ao Seu revolucionário ministério. A visão de Jesus sobre a igreja era de uma comunidade poderosa capaz de revolucionar o mundo e jamais por este ser afetada ou arruinada. O cristianismo, segundo a sua essência, é vivo e alumia, fulgura e cresce, contagia como fermento, age capilarmente e aos poucos atinge todas as pessoas. A igreja deve ser o lugar mais alegre, seguro, dinâmico, poderoso, correto, amável e digno do mundo.
É verdade que no mundo teremos aflições, mas o Senhor nos prometeu vitórias sobre todos e sobre tudo. Como discípulos do Senhor Jesus, devemos ter um tratamento piscoterapêutico capaz de transformar o mais heterogênico grupo de pessoas numa comunidade em unidade saudável.

1. DE INFELIZES A PESSOAS DE BEM COM A VIDA -

Como Jesus tratou a mulher adúltera de João 8? Amou-a. Como tratou a mulher Samaritana de João 4, pecadora e rejeitada por todos? Falou-lhe, ouviu-a, dialogou com ela, perdoou-a e a transformou numa missionária. Como Jesus tratou o desprezível leproso de Mateus 8? Tocou nele, quebrando até preconceitos legais dos judeus. Jesus nos ensina que a lei mais importante e poderosa é a do amor e da graça.

2. DE DOENTES A SARADOS -

Jesus tratou-os com amor e os curou, tocando neles, perdoando seus pecados, dando uma palavra de ânimo e enchendo seus corações de fé. A mulher do fluxo de sangue (Mc. 5) tocou nEle e recebeu virtude, sendo curada. Tratemos os enfermos com amor e virtude para os curar em nome de Jesus, como faziam os crentes da igreja primitiva.

3. DE CORRUPTOS A SANTOS -

Precisamos aprender como Jesus trata estes. Zaqueu era um corrupto contumaz (Lc. 19:1-10). Se Jesus seguisse o parecer da multidão não teria se importado com ele, porém o Mestre soube amar a ponto de ir à casa daquele homem e transformar a sua vida. E aquela mulher de Betânia, na casa de Simão, a qual lavou os pés de Jesus com unguento (Mt. 26)? Jesus foi censurado por aceitar aquele ato, mas o Mestre ama os pecadores e os salva. Que o Senhor nos ajude a amar os pecadores, mesmo que a maioria não concorde com o nosso amor. O importante é parecer com Jesus.

4. DE POBRES A BEM AVENTURADOS -

Mateus 11:5 diz que: “aos pobres é anunciado o evangelho”. Na verdade Jesus tratou os pobres com carinho, amor e afeto, sem discriminação. Matou sua fome e resolveu seus problemas. Que o Senhor nos ajude a amar todos sem discriminação nem preconceitos, como escrito está: “Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos” . (Mt. 11:25).

5. DE POSSESSOS A LIBERTOS -

“E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele”. (Mc. 9:25). Jesus expulsou os demônios, libertou os oprimidos, trouxe paz aos corações. Tratou os oprimidos com muito carinho, fazendo renascer a esperança que havia morrido, reviveu a motivação que tinha acabado e trouxe de volta a alegria que morrera. Existem multidões oprimidas à nossa volta. Como as trataremos? Aprendamos com Jesus a tratar com amor os oprimidos. João, o Evangelista, nos ajuda um pouco mais: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (Jo. 8:32).

6. DE FRACASSADOS A BEM SUCEDIDOS -

(Jo. 21:1-6). Como cuidaremos de nossos caídos, desviados e fracassados? Pedro caiu, fracassou, se entristeceu e se amargurou. Porém, Jesus o tratou com carinho, perdoando-o e consagrando-o pastor. Que tratamento! Que amor! Aprendamos esta lição e tratemos os nossos caídos, em vez de abandoná-los e expulsá-los sem amor, sem afeto e sem compaixão. Que com profundo amor busquemos os caídos de volta para a família de Deus. Que a Igreja do início do milênio aprenda com Jesus a tratar as pessoas que precisam de uma palavra, de um afeto, de um conselho, de respeito e valorização. A Igreja pode dar isso às pessoas, se aprender com Jesus.A igreja não é uma galeria para exibição de cristãos eminentes, mas uma escola para educação dos incultos, uma creche para cuidar dos débeis e um hospital para a recuperação dos enfermos espirituais - Henry W. Beacher.

CONCLUSÃO -

Cristianismo é vida, é paz, é alegria e gozo no Espírito Santo. Deixemos os dogmas e regras, costumes e tradições que não edificam. Jesus é maior que estas coisas. “Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito”. (Gl.3:14).


Pastor Theodomiro José de Freitas
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br
31/0/10



JESUS TAMBÉM CURA DAS DOENÇAS DESTE SÉCULO




- DESÂNIMO -



“Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”. (1 Rs. 19:4).




INTRODUÇÃO - Há muitos que já tem como chavão matutino: “Estou hoje com um desânimo...” abre aquela bocarra, boceja, espreguiça, fanhosamente pronuncia as suas primeiras palavras matutinas e só então se dá conta de que é preciso trabalhar. O desânimo pode ser definido como “falta de ânimo”; que pode ser também traduzido por falta de: fôlego, entusiasmo, alma, garra e coragem. A história está eivada de personagens que começaram bem, mas nada terminaram. A Bíblia conta a história de milhões que no batel do deserto e nas fadigas da caminhada rumo à Terra santa, se prostraram. “Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto”. (1 Co. 10:5).O texto supradito é parte de um acontecimento nefasto na vida de um dos mais extraordinários profetas do Velho Testamento - Elias, o profeta que tornou-se divisor das águas nos muitos milagres, fazendo parar de chover e fazendo chover, pelo poder de Deus. “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto”. (Tg 5:17,18). Elias foi capaz de fazer coisas extraordinárias mas não deixou de ser humano e ter emoções de pessoas como você e eu. Ao ver que sua vida corria perigo, ele buscou uma saída nada convencional nem muito racional. Talvez a lei do menor esforço, “morrer”.



1. CAUSAS DO DESÂNIMO DE ELIAS -



I. Autocomiseração. (1 Rs. 19:10);II. Falta de um companheiro a altura do homem de Deus (os pastores muitas vezes sentem esta falta);III. Sentir-se frágil, humanamente falando, para enfrentar a tropa de Jezabel;IV. Fraqueza física ou mental por desnutrição. Sua comida era especial. Se não fosse a providência de Deus certamente morreria de fome. Deus o sustentou através de corvos (1 Rs. 17:6); depois, através de uma viúva (1 Rs. 17:9-14), e finalmente, através de um anjo. (1 Rs. 19:5-7);V. Pensar que todos os santos haviam deixado a aliança com o Senhor. (1 Rs. 19:14);VI. Não ser paciente, como Jó, para dar a volta por cima e romper em fé;VII. Esgotamento emocional ou estresse, mal deste tempo.



2. CURA PARA O DESÂNIMO -



O gato carrega seus filhotes pela nuca. Os macacos conduzem seus filhotes pelo pescoço. E Deus como nos conduz? Talvez um pouco de cada coisa,“teneo et teneor” - Eu seguro e sou segurado. Eu me apego a Ele e Ele me segura. Deus curou o desânimo de Elias com algumas vitaminas, proteínas, sais minerais ou de um bom complexo vitamínico PLUS.I. Alimentação especial - Uma espécie de cápsula que dava por 40 dias. (1 Rs. 19: 7, 8);II. Uma direção segura por onde não deveria temer ninguém e nada. (1 Rs. 19:14-21);III. Um sucessor a altura, capaz de continuar o ministério; raro e profícuo e assaz revolucionário. (1 Rs.19: 19-21); (2 Rs. 2:1-11);IV. Finalmente, Deus na Sua sabedoria, soberania, providência e presciência, mostra ao profeta que ele não estava só e, nem iria morrer. Deus teria para ele uma maneira sobrenatural para levá-lo aos páramos celestiais. (2 Rs. 2:11).



CONCLUSÃO :Para crentes desanimados, nada melhor do que o elixir da longa vida, providência de Deus, um complexo vitamínico PLUS, mediante o anjo do Senhor e um caminho seguro, segundo os planos de Deus, e uma certeza de que o céu é o limite. Perder a esperança no Céu é tentar viver neste mundo como todos os mortais.“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. (1 Co. 15:19).


I. Quem de nós não gostaria de atravessar o rio Jordão, como Josué, depois que recebeu de Deus o encorajamento?“E, quando os que levavam a arca chegaram até ao Jordão, e os seus pés se molharam na borda das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da sega), pararam-se as águas que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão, que fica ao lado de Zaretã; e as que desciam ao mar da Arabá, que é o mar Salgado, foram de todo cortadas; então, passou o povo defronte de Jericó” . (Js. 3:15-16).




II. Quem de nós não gostaria de subir ao Céu à moda Elias, depois de compreender que com Deus há sempre um final feliz? “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”. (2 Rs. 2:11).


DESÂNIMO NÃO É COISA DE CRISTÃO!





Pastor Theodomiro José de Freitas


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10/10/2010
JESUS TAMBÉM CURA DAS DOENÇAS DESTE SÉCULO

– O DESAPONTAMENTO -

“Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou. E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara. Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas” . (Ex. 15:22-27).

INTRODUÇÃO -

As praias da vida muitas vezes ficam juncadas com destroços das vidas desiludidas. Tenho constatado muitos obreiros que estão deixando os seus arados e olhando para trás. Tenho verificado também muitos crentes no ostracismo por causa de mágoas, desenganos e desapontamentos. Tenho ainda percebido, nestes 45 ANOS de ministério, muitos pastores que perderam de vista a sua missão, voltando à pescaria, à moda Pedro e seus companheiros. (João 21).Thomas A. Edison queria fazer uma bateria de níquel-ferro-alcalina. Ele fez cinquenta mil experiências, e falhou cinqüenta mil vezes. Alguém lhe perguntou: “Você não fica frustrado com todos esses fracassos?” - “Dá forma a alma”, respondeu ele, “Pois aprendi cinqüenta mil formas pelas quais ela não pode ser feita.”O texto supracitado dá conta de três milhões de pessoas que, atravessando o Mar vermelho, chegaram ao deserto de Sinai. Durante os três primeiros dias, tudo parecia novidade. Tornaram-se menestréis ou cantaroladores, mas ao sentirem sede, transformaram-se em murmuradores. Finalmente, a fila andando, encontraram água, só que a água não era própria para se consumir. As queixas, murmurações, lamentações e fadigas aumentaram e puseram a liderança de Moisés em xeque e, até a de Deus poriam, não fosse a providência do Senhor e o milagre tão grande realizado.

1. CAUSAS DOS DESAPONTAMENTOS DA VIDA -

1. Desconhecer Deus e sua providência;2. Murmuração diante das crises sem buscar solução;3. Fazer comparações com o passado ou tornar-se saudosista;4. Ver a prosperidade do ímpio na sua impiedade, (Sl. 73:12);5. Olhar só ao redor e não um pouco mais adiante;6. Olhar somente para as dificuldades e não para as possibilidades;7. Fazer-se idólatra, como tantos naquela ocasião se fizeram, (1 Co. 10:7);8. Fazer motim ou comentários desairosos, maledicentes ou deletéricos;9. Acreditar demasiadamente nas pessoas em detrimento da fé em Deus;10. Pôr Deus à prova ou duvidar das suas promessas, (1 Co. 10:9).

2. SOLUÇÕES PARA OS DESAPONTAMENTOS DA VIDA -

O Senhor Deus naquela oportunidade mostrou-lhe uma árvore (v. 25). Os comentaristas da Bíblia dizem que não havia árvore naquela região, mas Deus providenciou uma. Deus sempre faz o impossível e imprevisível. Deus faz milagre pelos amados. Deus sabia o que estava fazendo e o que poderia fazer. Manda Moisés lançar lenha na água. O procedimento pode parecer pueril, mas Deus faz o que quer, como quer e do jeito que Lhe apraz fazê-lo. John Tauler disse: “Com Deus por perto os males não têm peso e as lágrimas não têm amargura”. Deus transforma as águas de Mara em águas potáveis e logo adiante Deus mostra ao povo um oásis com palmeiras exuberantes, dando sombra e apontando para o infinito.

CONCLUSÃO -

Diante dos desapontamentos da vida, você precisa fazer algumas coisas muito práticas, como:a) Procure descobrir o que está por detrás do problema ou do desapontamento;b) Não murmurar antes de conhecer as causas e os propósitos daquela situação. Tudo, no Senhor, pode ter um fim pedagógico;c) Busque conhecer o Senhor nas provas e tribulações.“Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração”. (Sl. 4:1);d) Há um ditado americano que diz: “Tudo o que é atirado para cima, tem que cair”, mas se nada sobe, então nada descerá. Em física, há uma lei que diz: “A toda ação corresponde uma reação igual e contrária”, mas não havendo ação, não haverá reação. “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. (Mt. 6:15). Quem não perdoar, não poderá obter perdão. Quem não tiver misericórdia, não receberá misericórdia.

Pastor Theodomiro José de Freitas
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br
03/10/10

JESUS TAMBÉM CURA DAS DOENÇAS DESTE SÉCULO
SOLIDÃO

“O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão. Por causa da voz do meu gemido, os meus ossos se apegam à minha pele. Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões. Vigio, sou como o pardal solitário no telhado”. (Sl. 102:4-7).Já tenho aludido em outros postulados que “nunca vi tantos sofrerem tanto no meio de tantos de um tão terrível mal”. É a doença das megalópoles. É também a doença das massas em uma só pessoa, como diz o inglês “Alone Again Naturally” (Outra Vez Sozinha) ou, pelo contrário, estar rodeada de gente, no meio de uma multidão, no centro da cidade, num restaurante, na hora do almoço e sentir-se extremamente solitária.A solidão tem como sentimento a sensação de estar “de fora”. Solidão é como viver em uma concha ou caracol, casinhola ou tenda solitária, no deserto ou no ermo.

1. CAUSAS PRECÍPUAS DA SOLIDÃO:

a) Isolamento emocional ou desejo de ficar só;b) Abandono pelos parentes ou amigos mais íntimos;c) Complexo de inferioridade ou sentir-se menor que todos;d) Alienação no espaço ou núcleo social;e) Sentir-se discriminado(a) no seu ambiente de trabalho;f) Sentir-se só em casa, por preferência outras de outros;g) Não sentir-se correspondido(a) no seu amor ou afeto pessoal;h) Não ter amigos que gostaria ou não ser amado(a) como desejaria;i) Maledicência no círculo de amizades com consequências terríveis;j) Sentir-se preterido(a) nas escolhas de cargos ou comissões;k) Não ser lembrado(a) nas orações e nas comunicações;l) Achar-se feio ou feia ou não gostar de si mesmo(a);m) Amar e não ser amado ou amada e preterido(a) no seu habitat;n) Perda de um parente muito íntimo ou de um amigo(a) mais chegado(a);o) Desemprego ou não encontrar o seu espaço para realizar-se profissionalmente.

2. A CURA DA SOLIDÃO:

Quem poderia trazer numa bandeja ou salva de prata a cura para a solidão? Os especialistas na área do tratamento psicossomáticos? Talvez um pouco possam fazer. Os medicamentos convencionais e recomendáveis por especialistas? Também podem fazer efeito. Uma sessão de cinema? Praia? Teatro? Pescaria? Camping? Passeio? Compras compulsivas? Esportes? Tudo isto tem grande valor no tratamento da solidão. Todavia, a solidão, nas suas raízes mais profundas carece de uma remoção das causas mais agudas e de um tratamento mais espiritual. A Bíblia tem a receita:a) MOISÉS RECLAMA E DEUS LHE RESPONDE: “E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo? Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me dissesses: leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que juraste a seus pais?”. (Nu. 11:11 e 12);b) ELIAS SE QUEIXA E DEUS APRESENTA-LHE SOLUÇÃO: “Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus”. (1 Rs. 19:4-8);c) JÓ RECONHECE QUE DEUS É MAIOR QUE TUDO: “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido. Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos. E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía”. (Jó 42:2, 5 e 10);d) PAULO, O APÓSTOLO, NO PICO DA CRISE CONFIA NO SENHOR E ENCORAJA OS SANTOS: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. (2 Co. 1:8 e 4:8-9).Se com líderes deste naipe ocorreram momentos de solidão e depressão, como não aconteceria conosco? Mas o Senhor que cuidou destes servos ontem é o mesmo que cuida de nós hoje. A MELHOR CAMPANHA É A DO ESPÍRITO SANTO DO SENHOR QUE HABITA EM NÓS PARA SEMPRE E SEMPRE. Aleluia!
Pastor Theodomiro José de Freitas
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br
Rio :26/9/10




Jesus também cura das doenças deste século tenebroso.



Depressão



"Os córdeis da morte me cercaram,e angústias do inferno se apoderaram de mim;encontrei aperto e tristeza".(Sl 116:3).



Depressão é também uma das doenças deste tempo.Expressões como esta refletem suas características:"Estou na fossa";Estou no fundo do poço";"Estou numa de horror";"Estou na pior";"Estou chamando urubu de meu louro";"Estou chutando o balde" e etc.Quando começou isto?Cmo foi que isto me atinjiu tão fortemente?Como me tornei presa deste mal?"Eis que me adianto,ali não está,se torno para trás,não O percebo.Se opera à esquerda,não O vejo,se se encobre a direita,não O diviso,Porém Ele sabe o meu caminho;provando-me Ele,sairei como o ouro.Nas Suas pisadas os meus pés se afirmaram;guardei o Seu caminho,e não me desviei dEle.Do preceito dos Seus lábios nunca me apartei,e as palavras da Sua boca guardei mais do que a minha porção" (Jó 23:8-12).Aqui temos um pouco de problemas e solução.


Não adianta buscar explicações na literatura e nem nas pessoas pouco judiciosas.É preciso voltar no túnel do tempo e deixar acender a luz dos fatos e das realidades que acompanham a humanidade desde que o pecado entrou no mundo,queiram ou não os sociólogos,psicólogos,especialistas,cientistas,crédulos e incrédulos.O problema é tão antigo quanto o primeiro homicídio que se tem conhecimento na história.Suas origens estão em Gênesis três.



1. Espécies de depressão segundo especialistas:



a)Tristeza extrema,quando não,desejo de desistir da vida;
b) Desejo de morrer ou tentativa de suícidio;
c) Pertubação no sono ou insônia prolongada;
d)Pessimista em relação à vda ou vendo tudo com óculos escuros;
e) Sensação de perdas.ESTA É A MAIOR DAS CAUSAS;
f) Sensação de desemparo ou desassossego;
g)A vida parece sem sentido ou nula;
h)Sinais de cansaço ou abatimento expressos na face;
i) Distúrbios na sensualidade ou perversão;
j) Causa econômicas ou prejuízos financeiros;
k)Outras transtornantes,que não devo aqui colocar.



2.Tratamento destes males em Cristo Jesus - O texto supradito,segundo o Salmista,é terrível;mas se lermos os versos seguintes,a solução parece tão perto e tão fácil que você ficará surpreso."Então invoquei o nome do Senhor,dizendo: Ó Senhor,livra a minha alma.Piedoso é o Senhor e justo;o nosso Deus tem misericórdia.O Senhor guarda aos símplices;fui abatido,mas ele me livrou.Volta,minha alma,para o teu repouso,pois o Senhor te fez bem.Porque tu livraste a minha alma da morte,os meus olhos das lágrimas,e os meus pés da queda.Andarei perante a face do Senhor na terra dos viventes.Cri,por isso falei.Estive muito aflito.Dizia na minha pressa:Todos os homens são mentirosos.Que darei eu ao Senhor,por todos os benefícios que me tem feito?Tomarei o cálice da salvação,e invocarei o nome do Senhor.Pagarei os meus votos ao Senhor,agora,na presença de todo o seu povo" (Sl.116:4-14).A solução não é cara.Aliás,não custa nada.Não demora coisa alguma.É num fiat lux.É rápida,como rápida é a salvação em Cristo e as curas realizadas pelo Senhor Jesus.VOLTAR-SE PARA DEUS.ACREDITAR EM DEUS.INTROJETAR DEUS EM PLENITUDE.EXPERIENCIÁ-LO NA CARNE E NA ALMA.E depois,é só desfrutar da paz,da alegria,do gozo espiritual,da salvação e dos seus dividendos,com testemunhos fortes para dizer a muitos que o Senhor te fez grande bem,sem deixar de pagar os seus votos,se os fez,sem deixar de tomar o cálice da salvação em plenitude,se ainda não o tomou.



Conclusão - Há muito tempo atrás,ouvi um dos maiores juristas deste país,da família Cavalieri,crente no Senhor Jesus Cristo,dizer:"Se todos os crentes fossem convertidos mesmo,salvos legitimamente,remidos pelo sangue de Cristo Jesus,transformados em novas criaturas,batizados com o Espiríto Santo e com fogo,comprometidos com Deus até à morte,estes males não atormentariam os filhos de Deus e,consequentemente,os consultórios dos psiquiatras,psicanalistas e psicólogos estariam vazios.PENSE NISSO E BUSQUE MAIS AO SENHOR.Na dúvida,experimente:" E conhecereis a verdade,e a verdade vos libertará.Responderam-lhe:Somos descendência de Abraão,e nunca servimos a ninguém;como dizes tu:Serei livres?Respondeu-lhes Jesus:Em verdade,em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.Ora o servo não fica para sempre em casa;o Filho fica para sempre.Se,pois,o Filho vos libertar,verdadeiramente sereis livres"(Jo.8:32,36)

Pastor Theodomiro José de Freitas.
1ª Igreja Batista em Pavuna
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br
Rio:12/9/2010

Jesus também cura das doenças deste século tenebroso.

"E a tua vida,como em suspenso,estará diante de ti;e estremecerá de noite e de dia,e não crerás na tua própria vida.Pela manhã dirás:Ah! quem me derá ver a noite!E à tarde dirás:Ah! quem me dera ver a manhã!Pelo pasmo do teu coração,que sentirás, e plo que verás com os teus olhos (Dt.28:66,67)"
Este século,e que pese o avançpo da ciência médica,caracteriza-se por doenças letais ou mortais,por males fisícos e psíquicos,por transtornos mentais ou emocionais,por doenças da pele ou câncer na epiderme,por epidemias,moléstias,viroses,coisas conhecidas e desconhecidas.Enfim,a medicina convencional está sendo desafiada,e a medicina alternativa está acéfala.Cada vez mais os consultórios médicos estão aborrotados de pacientes à procura de solução para os males que se multiplicaram aritmética e geometricamente.
1.Ansiedade - A ansiedade é um problema humano.Desde as priscas eras este mal tornou-se inerente ao ser humano e é uma das maiores maus cruéis doenças que atormentam a humanidade,haja vista,o texto suprádito,quando afirma tacitamente os horrores desre mal.Já Moisés,perito da lei,administrador exponencial,líder sem igual,conhecedor de todas as filosofias e ideologias egípcia,informado dos princípios basilares da medicina egípcia e das curas medicinais que se aplicavam ao povo enfermo,não deixou de relatar,no seu tratado deuteronômico,este mal surgiu na espécie humana,atravessou séculos e chegou até nós com resistência ainda maior,porque os antídotos até hoje aplicados não foram capazes de por fim a este mal.A ansiedade muitas vezes nos sobrevém de maneira incontrolável,fazendo congelar o nosso caminho.A ansiedade pode ser crônica ou menos intensa,mas sua cura demora mais ou,segundo os especialistas,não há cura.A ansiedade pode ser aguda ou resultado de uma tensão maior,preocupação mais exacerbada ou ainda de um sonho não realizado.Perguntamos: JESUS CRISTO PODE CURAR A ANSIEDADE?Lógico,Ele é o Senhor.Evidente,Ele é o Todo-Poderoso.Claro,Ele sem as panacéias de "especialistas" que grassam no universo,tentando explicações ou tratamentos homeopáticos,traz soluções cabais,conclusivas e terminativas para este mal.
2.Ele usa a Palavra - "Por isso vos digo:Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida,pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber;nem quanto ao vosso corpo,pelo que haveis de vestir.Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?Olhai para as aves do céu,que nem semeiam,nem segam,nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta.Não tendes vós muito mais valor do que elas?E qual de vós poderá,com todos os seus cuidados,acrescentar um côvado à sua estatura?E,quanto ao vestuário,por que andais solícitos?Olhai para os lírios do campo,como eles crescem;não trabalham,nem fiam;e eu vos digo que nem mesmo Salomão,em toda a sua glória,se vestiu como qualquer deles.Pois,se Deus assim veste a erva do campo,que hoje existe,e amanhã é lançada no forno,não vos vestirá muito mais a vós,homens de pouca fé?Não andeis,pois,inquietos,dizendo:Que comeremos,ou que beberemos,ou com que nos vestiremos?(Porque todas as coisas;mas,buscai primeiro o reino de Deus,e a sua justiça,e todas estas coisas vos serão acrescentadas.Não vos inquieteis,pois,pelo dia de amanhã,porque o dia de amanhã cuidará de sí mesmo.Basta cada dia o seu mal".(Mt.6:25-34).Se você não crê nesta palavra por não ter fé bastante ou não crê por ela ter sido escrita há dois mil anos atrás,ou ainda não crê porque está buscando um remédio caseiro,uma solução humana,ainda que tenha que gastar tanto tempo,com tantas sessões de tratamentos,sem falar na verba que se gasta,então vamos a outro argumento.
3.JESUS é o próprio remédio - "Vinde a mim,todos os que estais cansados e opimidos,e eu vos aliviarei.Tomai sobre vós o meu jugo,e aprendei de mim,que sou manso e humilde de coração;e encontrareis descanso para as vossas almas.Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve"(Mt.11:28-30).O Senhor Jesus no seu ministério peripatético ou de casa em casa,de aldeia em aldeia,de cidade em cidade,andava curando toda a sorte de doenças e enfermidades;" E percorria Jesus todas as cidades e aldeias,ensinando nas sinagogas deles,e pregando o evangelho do reino,e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo".(Mt.9:35).Quando Ele disse:Vinde a mim...Ele estava dizendo chega de ir às pessoas.Chega de bater à porta dos espertalhões,curandeiros,charlatões,embusteiros,taumaturgos e impostores,dos falsos e inventores medicinais."Vós,porém,sois inventores de mentiras,e vós todos os médicos que não valem nada".(Jó 13:4).Jesus Cristo,ao tempo que Ele conhece o nosso passado,nossas origens,nossos antepassados,nossos ancestrais,causas e efeitos,Ele se apresenta com o remédio pessoal,eficaz e para sempre.Por que não fazer hoje uma experiência com o Senhor que tudo pode?(Jó 42:2).

Primeira Igreja Batista Central em Pavuna
Pastor Theodomiro José de Freias
E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br
Rio 5/9/10