terça-feira, 4 de janeiro de 2011





14. O Genuíno avivamento tem a oração como um de seus elementos fundamentais - A oração é a sua força, através da qual o Senhor se manifesta. A oração nos leva a um contínuo estado de vigília com o Senhor fazendo-nos vigiar sem cessar. A oração que louva, confessa, adora, intercede, clama e curva-se perante a graça e o poder divinos está continuamente presente no avivamento. A oração é como meio de graça divina, uma das chaves fundamentais do avivamento.Perseveremos na oração (Rm. 12:12; Cl. 4:2), orando em todo o tempo, intercedendo uns pelos outros, pela Igreja, pelo mundo, pelos que nos governam... (1 Tm. 2:1-2). Através da oração nos abrimos para Deus e uns para com os outros. Ela significa intimidade e comunhão com o Senhor e conosco mesmos, com o próximo e a vida.



15. O Genuíno avivamento não eleva os olhos apenas para o alto, observando a Cristo e a Sua glória - Ele nos leva a ver a nós mesmos em nossa realidade e a olharmos ao nosso redor as pessoas, a Igreja, a comunidade, a história, o mundo - seus acontecimentos e realidades com compaixão, amor, solidariedade e graça divina. Leva-nos a avaliar todas estas situações e a não nos conformarmos (tomarmos a forma) com a situação e valores deste século que contradizem o Evangelho. Ao contrário, levanos a permitir a Deus transformar a nossa mente e todo o nosso ser e ação, através de uma mudança contínua para que possamos experimentar e vivenciar a vontade divina, a única que é boa, agradável e perfeita para esta vida. (Rm. 12:2).



16. O Genuíno avivamento cria contrição. Produz um autêntico quebrantamento perante o Senhor - É penitencial pela contínua confissão de pecados pessoais e sociais. Levanos a nos humilharmos perante Cristo (1 Pe. 5:6; Sl. 51:1-12) e dele receber perdão, reconciliação e paz (Rm. 5:1; Ef. 2:16-18). Diária e continuamente colocamos as nossas vidas, a vida e missão da Igreja e a realidade humana, humildemente perante o Senhor para que ele nos perdoe, purifique, transforme e nos dê a paz. Se quebrantamento não pode haver um genuíno avivamento. Afirmemos como Isaías ao ver a santidade divina (Is. 6:1-8). “Ai de mim porque sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios”. O perdão de Cristo e a purificação do Espírito são fundamentais para a vida do cristão e da Igreja do Senhor. Esse perdão necessita ser estendido às outras pessoas, levando-nos a perdoar uns aos outros como Cristo nos perdoou. (Ef. 4:32).



17. O Genuíno avivamento acontece não nas contingências do nosso tempo, de nossa cronologia, mas na abrangência e soberania do tempo de Deus, do seu Kairós - (Sl. 90:4; 102:24-27). O tempo divino invade, quebranta, transforma e age nos limites do tempo humano (cronós). Nem sempre o nosso momento é o momento divino. Da mesma forma, nem sempre o momento divino é o nosso momento. A Ele compete toda a soberania sobre o tempo e sobre a vida. Eclesiastes afirma que tudo tem o seu tempo próprio. (Ec. 3:1-17).



18. O Genuíno avivamento não está centrado em pessoas, líderes, denominações ou grupos religiosos - Tudo e todos são instrumentos nas mãos do Senhor. A soberania e a ação fundamental são divinas, através da sua Palavra, da sua presença sacramental na vida e da ativa ação do seu Espírito. (1 Co. 1:10-15).



Pastor Theodomiro José de Freitas


E-mail:prtheodomiro@pibpavuna.com.br


05/12/2010


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