Estou lendo atualmente o livro:
Removendo Máscaras.
Autor: Hernandes Dias Lopes.
Neste livro o autor apresenta as
máscaras que vemos no dia-a-dia, e o mais grave, é que talvez tenhamos nos
acostumado a elas, sem perceber o dano que fazem.
Segue o trecho do livro:
Um advogado acabara de concluir o
seu curso de direito. Recém-formado, com muitos sonhos e planos, queria logo
construir um futuro glorioso. Abriu o seu escritório. Equipou-o com rico e
moderno mobiliário. Trajava-se impecavelmente com ternos bem cortados e elegantes.
Os sapatos, de cromo alemão, estavam sempre rigorosamente engraxados. Suas
gravatas eram todas de seda, combinando com a tonalidade do terno. A cada manhã,
fazia seu percurso até o escritório, carregando uma bela e requintada pasta
cheia de pápeis. Aquele advogado tinha uma aparência irretocável. Seu
escritório era moderno e bem decorado. Sua apresentação pessoal, no conjunto,
elogiável. Ele só tinha um problema: nenhum cliente. Certo dia, a campainha do
escritório tocou e entrou um cidadão. O advogado pensou: está aqui o meu
primeiro cliente. Para impressioná-lo, foi logo pegando o telefone e
entabulando uma animada conversa, dando a impressão de que estava fechando um
grande negócio com um famoso cliente, envolvendo muito dinheiro. Após a longa
conversação o advogado colocou o telefone no gancho e voltou-se para o cidadão
que estava postado à sua frente, dizendo-lhe: “desculpe-me a demora, estava
tratando de um importante negócio, estou à sua disposição”. O homem, olhando-o espantado,
disse-lhe: ”sou funcionário da companhia telefônica e estou aqui para ligar o
seu telefone, porque ele ainda está desligado”. As máscaras podem, mesmo, cair
nas horas mais inoportunas e inconvenientes.
Pense nisso!
Andréa.
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