quarta-feira, 4 de abril de 2012

Máscaras.




Estou  lendo atualmente o livro:

Removendo Máscaras.
Autor: Hernandes Dias Lopes.

Neste livro o autor apresenta as máscaras que vemos no dia-a-dia, e o mais grave, é que talvez tenhamos nos acostumado a elas, sem perceber o dano que fazem.

Segue o trecho do livro:

Um advogado acabara de concluir o seu curso de direito. Recém-formado, com muitos sonhos e planos, queria logo construir um futuro glorioso. Abriu o seu escritório. Equipou-o com rico e moderno mobiliário. Trajava-se impecavelmente com ternos bem cortados e elegantes. Os sapatos, de cromo alemão, estavam sempre rigorosamente engraxados. Suas gravatas eram todas de seda, combinando com a tonalidade do terno. A cada manhã, fazia seu percurso até o escritório, carregando uma bela e requintada pasta cheia de pápeis. Aquele advogado tinha uma aparência irretocável. Seu escritório era moderno e bem decorado. Sua apresentação pessoal, no conjunto, elogiável. Ele só tinha um problema: nenhum cliente. Certo dia, a campainha do escritório tocou e entrou um cidadão. O advogado pensou: está aqui o meu primeiro cliente. Para impressioná-lo, foi logo pegando o telefone e entabulando uma animada conversa, dando a impressão de que estava fechando um grande negócio com um famoso cliente, envolvendo muito dinheiro. Após a longa conversação o advogado colocou o telefone no gancho e voltou-se para o cidadão que estava postado à sua frente, dizendo-lhe: “desculpe-me a demora, estava tratando de um importante negócio, estou à sua disposição”. O homem, olhando-o espantado, disse-lhe: ”sou funcionário da companhia telefônica e estou aqui para ligar o seu telefone, porque ele ainda está desligado”. As máscaras podem, mesmo, cair nas horas mais inoportunas e inconvenientes.

Pense nisso!


Andréa.

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